sábado, 7 de janeiro de 2017

Free Float e volume

Estive lendo hoje sobre assuntos diversos e me deparei com um artigo especificando as ações que pagariam mais dividendos no exercício de 2017.

É o típico artigo comum em todo início de ano, mencionando quais serão as melhores apostas baseando-se unicamente no rendimento passado.

O artigo elencou 10 ações que serão boas pagadoras de dividendos considerando os seguintes critérios:
  • dividend yeld
  • lucro
Específico quanto ao lucro, apostaram que se a empresa teve nos 9 meses de 2016 (não contemplou último trimestre), no mínimo, 90% do valor registrado em 2015, teriam condições de repetir o feito em 2017 e, consequentemente, ser uma excelente pagadora de dividendos.

Como sou curioso e ainda estou procurando 5 empresas para comprar, resolvi checar as empresas mencionadas para ver se atenderiam meus critérios de eventualmente tornar-me sócio. Uma delas, coincidentemente a primeira colocada no tal ranking, me chamou a atenção após a análise dos dados dos balanços, posto que, a princípio, parecia uma empresa interessante para se comprar e virar sócio, a Comgás (CGAS).

Tocante a essa empresa, o artigo trouxe os seguintes dados:

Desempenho da CGAS5 (Comgás)
Dividend Yield 25,75%
Aumento do lucro líquido entre 2015 e 2016 109,80%
Desempenho da ação em 2016 57,88%


Conforme fiz em postagem anterior, segue os dados coletados:


 Observamos:
  • Patrimônio: em evolução, com pequena queda em 2016 (mas ainda não fechou exercício);
  • Receita: consistente e em crescimento;
  • Lucro: em evolução;
  • Margem: boa, e em crescimento;
  • Caixa/dívida: empresa se alavancou e aparentemente está se estruturando, aumentou consideravelmente a margem (3 vezes em cinco anos) e indica que vai reduzir o seu endividamento
Para melhor visualização dos números:

De posse dessas informações, parecia uma empresa interessante. Pois está aumentando seu lucro, na mesma medida que alavanca o caixa, indicando que irá reduzir as dívidas e começar um crescimento.

Esse cenário faria com que ela entrasse na minha lista de futuras compras (aguardaria, então, o balanço final de 2016 para verificar a situação da dívida).

Contudo, aprofundando as análise me deparei com um baixo free float, o que afastou totalmente meu interesse em ser sócio dessa empresa, pois esse é mais um dos critério que eu considero como importante nas minhas escolhas, além do peso das outras variáveis e de uma análise extremamente subjetiva.

A CGAS possui tão somente 2,14% de suas ações ordinárias disponíveis na bolsa, conforme informação retirada do site da Bovespa:



Sendo assim, o que é o free float?


Pesquisando em um grande site do saber na wikipedia, vemos um conceito simples de free float como:
"as ações que se encontram em circulação, excluindo-se aquelas pertencentes aos controladores e aquelas mantidas na tesouraria da companhia."

É, portanto, o percentual de ações que está disponível para negociação na bolsa.

Meu raciocínio é que se a empresa abriu capital, ela deseja investidores para captação de recursos e, portanto, deve sempre prestar contas da melhor maneira possível, ser bem estruturada e possuir boa relação para com seus investidores, especialmente os minoritários. Isso indica a boa governança da empresa.

Por outro lado, se a empresa possui poucas ações disponíveis para compra pelos pequenos investidores, ela pode ignorar totalmente a boa governança, pois está, na minha humilde opinião, mandando um "foda-se" para esses reles mortais.

Esse investidor fica totalmente isolado, sem garantias e especialmente, alheio à baixa liquidez que o papel terá, pois, existindo poucas ações disponíveis, o volume de negociações tende a ser enxuto.

O principal propósito do free float é aumentar a liquidez das ações, ou seja, aumentar a facilidade para converter tais ações em dinheiro, negociando-as em bolsa de valores.

Em um cenário de piora dos números das empresas, praticando o B&H consciente, com análise dos balanços de tempos em tempos, logicamente, eu, como investidor, venderia minha posição, realizando o capital e alocando-o em outra empresa que esteja sólida, seguindo meus critérios.

Com um free float baixo, isto é, com eventual baixa liquidez, eu não conseguiria sair da minha posição e meu capital iria derreter. Sem falar na facilidade de trocar o controle da empresa sem qualquer influência "do mercado", ferrando, aqui, inclusive os acionistas preferenciais.

A título ilustrativo dessa baixa liquidez, no último pregão ela teve somente 20 negócios, com volume de ações negociadas da ordem de 4300 (dados da br.advfn.com):

Destaque no volume de negócios

Apenas a título comparativo do volume, vejamos o número de negócios de outros papéis nesse mesmo pregão:
  • ABEV3 (18.978);
  • PETR4 (28.712);
  • MDIA3 (910);
  • CIEL3 (10.285);

Observem no gráfico do Home Broker a comparação do volume indicando a baixa liquidez. Um deles é da ABEV3 e o outro da CGAS3.






Nem mesmo preciso mencionar qual imagem é da ABEV e qual é da CGAS, certo?
 
Uma pena, pois pelo que li, essa empresa possui uma boa governança e pelos números, aparentemente, está caminhando para um equilíbrio e bons resultados. Mas, com o baixo free float, não me sinto confortável para me tornar "sócio", mesmo que seja uma das maiores pagadoras de dividendos.

Isso, em hipótese alguma, significa que a empresa é ruim. É, conforme já mencionei, uma mera constatação subjetiva.

Esse post serviu para complementar minha visão subjetiva e demonstrar que além dos bons números, a empresa também tem que "desejar" ter sócios minoritários e que, dependendo da estratégia de cada investidor, é necessário se atentar à liquidez da empresa, pois de nada adiantaria se tornar milionário e não ter como "realizar" o seu investimento ou ficar percebendo os dividendos sem garantia alguma de se retirar da sociedade em caso de piora dos números.

Afinal, mesmo que a longo prazo, conforme sempre lecionado pelo colega Uó, lucro bom é no bolso, não no Home Broker.

domingo, 1 de janeiro de 2017

Minha carteira. Como escolhi minhas ações?

Boa noite e feliz 2017 para todos, espero que nesse ano consigamos permanecer no caminho de aportes consistentes.

Abaixo vou demonstrar a minha carteira atual de ações e algumas que tenho na lista. Atualmente, possuo 5 empresas, mas desejo ter 10 papéis, pois acredito ser uma quantidade suficiente para acompanhar de forma a não onerar muito o meu tempo.

A inspiração para essa postagem saiu em uma troca de comentários com o colega Paciência Financeira, do blog: https://pacienciafinanceira.blogspot.com.br/

Antes de tudo, esclareço que não sou analista e não tenho qualquer formação ou certificação na área. Tudo que mencionarei abaixo é, exclusivamente, a minha linha de raciocínio baseada puramente em dados extraído dos balanços das empresas, além de conceitos puramente subjetivos.

Essa postagem, e outras que eu farei, não deve ter nenhuma influência nas decisões tomadas por qualquer leitor, não devendo ser interpretada como recomendação ou dica para venda, manutenção ou compra. É, conforme supramencionado, meramente a exteriorização do meu raciocínio.

Para as suas decisões, estude e tire suas próprias conclusões ou contrate um profissional do ramo (ou o gerente do seu banco).

Conforme já mencionei em outra postagem, minha estratégia é o B&H consciente, ou seja, vou comprar pensando em virar sócio, mas a cada balanço anual farei uma pequena análise para ver se mantenho ou vendo.

Eu criei uma planilha no excel em que vou anotando os números dos balanços, depois anualmente atualizo e tiro minhas próprias conclusões. Como referência, deixo o vídeo explicativo do Bastter "Uma Forma Fácil de Analisar Balanços para Comprar Ações", acho esse vídeo bem legal e já perdi a conta do número de vezes que assisti:





COMPOSIÇÃO ATUAL


Quando eu for comprar algum papel eu esqueço a cotação, simplesmente pego e compro e nem olho o preço, lanço as ordens no valor do mercado. Tomei essa decisão quando vi um vídeo calculando as hipóteses de comprar ações sempre na baixa | sempre na alta | em dias variados do mês a qualquer valor. O vídeo em si, pelo que me lembro, era para compra de Fundos (FII), mas serve ao mesmo propósito.

A conclusão da simulação feita foi de que, no longo prazo, a variação entre comprar sempre no topo ou sempre no fundo foi irrelevante para o bolo todo. 

Então eu compro o papel para ser sócio e esqueço a cotação. Se cair e a empresa continuar boa nas minhas análises, eu comprarei mais e aumentarei minha participação.

Os dados abaixo, por motivos óbvios, não estão atualizados com o último trimestre de 2016. 

1) ABEV3

 

Comprei ABEV3 porque é uma empresa que já li muito a respeito, possui uma capacidade incrível de se reinventar, possui uma startup criada dentro dela mesmo (não lembro o nome, mas li a respeito) que está trabalhando arduamente para criar inovações tecnológicas (app de distribuidora de cerveja, app de delivery de cervejas etc).
É uma empresa que possui um programa de Trainee bem forte (vejo muitos jovens no dia a dia comentando sobre o assunto).
Pelo tamanho e pela gestão, acredito que terá capacidade de se reinventar frente as mudanças de hábitos do brasileiro (reduzindo a quantidade de cerveja e trocando por cervejas de melhor qualidade).
 
Ironicamente, nunca bebi álcool na minha vida, então não sei falar sobre a qualidade dos produtos.

Além de tudo, é uma empresa que considero interessante, pois é uma forma indireta de "vender água".

O guru de Wall Street, Michael Burry (para quem não conhece, foi o gênio que percebeu a quebra do mercado imobiliário americano anos antes de quebrar. Foi tachado de louco e idiota por apostar contra o mercado... nem preciso comentar que acertou e lucrou horrores).  Para saber mais sobre ele, assistam o filme: A Grande Aposta.
Atualmente, ele está aportando o seu capital em "água" e nas suas explicações diz que a forma mais barata de transportar água de uma região para outra é por meio de bebidas e alimentos. Então tem focado seu capital nessa modalidade.

Achei que faz sentido. Principalmente que essa semana começou a briga entre grandes empresas para aquisição do aquífero guarani e muitos dos players do mercado do ramo são donos de propriedades rurais com nascentes ou de reservas de água.

Dados compilados:


Observamos:
  • Patrimônio: em evolução;
  • Receita: consistente e em crescimento;
  • Lucro: em evolução;
  • Margem: boa, embora caindo um pouco ano a ano;
  • Caixa: elevado;
  • Caixa líquido (caixa - dívida): positivo e quase suficiente para pagar a dívida inteira;
  • Dívida: bem controlada frente ao caixa e lucro. Em comparação ao patrimônio, nem dívida tem;
Para melhor visualização dos números:
 
Comprei considerando que estamos num país tropical e muita gente bebe cerveja. Os fundamentos são bons. Eu gosto da gestão e da marca.


2) EZTC3

 

Sinceramente, nem conhecia essa empresa. Comprei porque pesquisei construção civil no subsetor da Bolsa e das empresas que estavam lá, essa foi a que mais me identifiquei.
Olhei o site, gostei do marketing, gostei dos produtos, dos prédios, a gestão, a forma de trabalho, então parti para analisar os números dela. 

O que mais gostei, foi que das empresas pesquisadas, dentro da construção civil, essa é a que está melhor posicionada, isto é, menos dependente dos programas de governo e com projeto de lançar menos empreendimentos, mas construí-los de forma mais estruturada. Assim, ela ergue os prédios e foca em vender os apartamentos, dessa forma fica menos dependente de empréstimos para custear suas obras, pois prioriza "construir e vender" do que "pegar empréstimos, lançar um monte de prédio e ficar tudo encalhado".

Dados compilados:


Observamos:
  • Patrimônio: em evolução;
  • Receita: consistente, mas em 2014 em diante começou a cair. Provavelmente em decorrência da crise que afetou toda a construção civil;
  • Lucro: consistente;
  • Margem: elevada e estável;
  • Caixa: A empresa possui caixa e focou fazer reservas;
  • Caixa líquido (caixa - dívida): Veio em queda de 2012, mas no momento da crise focou em pagar as dívidas e aumentar o caixa em 2015 e 2016;
  • Dívida: Controlada, possui caixa suficiente para quitar e patrimônio elevado para garantir.
Para melhor visualização dos números:
 


 3) GRND3

 

A escolha foi da esposa. Perguntei se ela gostava de alguns produtos da Grendene, se conhecia no shopping, o que achava das lojas, entre outras coisas. Com as respostas positivas acerca da qualidade e das lojas, fui analisar os números, o site,  e acabei comprando.

Gostei que possui diversas marcas por trás, como grendene kids, ipanema, melissa, rider (quando era criança o chinelo dava chulé, hoje não sei kkkk).
Além de produtos licenciados para marcas de apelo como Disney, Ben 10, Barbie, Galinha Pintadinha, Hello Kitty, entre outros.
É uma empresa conservadora em seus investimentos, atua sempre pisando em ovos, achei muito bem estruturada, com lucro consistente e boa geração de caixa com dívida equilibrada.

Dados compilados:


Observamos:
  • Patrimônio: em crescimento;
  • Receita: consistente;
  • Lucro: aumentando, mesmo na crise;
  • Margem: margem legal e com aumento ainda;
  • Caixa: A empresa possui caixa forte;
  • Dívida: Nem considero como dívida frente ao caixa e patrimônio.
Para melhor visualização dos números:


Acredito que boa parte do lucro deve ser oriundo de aplicações financeiras (1,2 bilhão em caixa!) e não de vendas em si, mas não estou nem aí para isso. A empresa possui um caixa monstruoso e para mim pouco importa se o lucro veio de rendimentos financeiros ou se veio de vendas dos seus produtos.
Se amanhã ou depois determinado fator não me agradar mais, eu simplesmente vendo minha posição.

4) HGTX3

 

Comprei Hering puramente por questão sensorial. Sempre que entro numa loja deles me sinto bem, então comecei a analisar os números e sites e gostei do que vi.

A empresa no passado quase chegou a quebrar, com dívidas igualando ao patrimônio e de 2010 em diante traçou um plano de recuperação, um maravilhoso turnaround.

Quem apostou na época deve ter se dado bem kkkkkkk

O principal dado que aprendi sobre varejo é o SSS (Same-Store Sales):
As Same store sales são as vendas realizadas por um retalhista na mesma base de lojas de um período anterior (geralmente, o ano anterior). Portanto, estas vendas ignoram o efeito da abertura e fecho de lojas nas vendas gerais da empresa
 Em resumo, é o número de vendas feitas dentro da mesma loja. Algo como: fui esse mês na Hering e comprei uma camisa. Mês que vem eu volto na mesma loja e compro outro produto. Foi um "same store sales" positivo. Comprei, gostei e voltei na mesma loja.

O problema da Hering é que o SSS vem negativo faz tempo. Pelo que li, o pessoal compra, mas depois prefere ir em outras marcas como Renner  (deve ser por causa do crediário).

De qualquer forma, do material que eu analisei da Relação de Investidores da Hering, é mencionado um SSS positivo para o fim de 2016, com ações de 2017 totalmente voltada para esse ponto.
Aliás, gostei bastante do material, achei bem explicativo, com diversos dados e de extrema facilidade para ler e compreender, realmente voltado para o investidor leigo:


- Áudio: hering.riweb.com.br/Download.aspx?Arquivo=bPdDWn2dvgxJjlhWT7DkAw==

- PDF: hering.riweb.com.br/Download.aspx?Arquivo=/hvUQvhmJpTSht4lOsHQ8w==

Então estou acreditando na empresa, ainda mais com o histórico de boa gestão. Acredito que com isso conseguirá aumentar o SSS e recuperar as margens.

Outro dado interessante, é que a própria companhia financiou as reformas das lojas da rede de franqueados.

Dados compilados:


Observamos:
  • Patrimônio: evolução;
  • Receita: aumento e consistência;
  • Lucro: consistente;
  • Margem: margem interessante, mas em queda no gráfico;
  • Caixa: Em crescimento;
  • Dívida: Sem comentários. A empresa saiu de um patamar de 2006 a 2010 com dívida quase igual ao patrimônio (indo para falência) para uma empresa sem dívidas. Para mim, isso demonstra uma grande gestão.
Para melhor visualização dos números:

5) MDIA3

 

Outra que eu também não conhecia. Descobri a Moinho Dias Branco fuçando no setor de alimentação da bolsa. 
É uma empresa fundada em 1936, com diversas unidades próprias (http://mdiasbranco.com.br/unidades/), com fabricação de diversas massas (macarrão, lasanhas etc), biscoito ou bolacha, torradas, margarinas, tortinhas, cookies entre outras. Está em expansão e ganhando market share.

Após ver o site perguntei para minha mãe, tias, conhecidos: "tal marca de macarrão presta?". Ao ter uma resposta afirmativa, foi o primeiro sinal de "opa, vou ver se compro essa empresa".

Há quem diga que o valor da ação está muito alto e etc. Realmente, analisando as cotações, verifica-se que disparou. Acredito que deve ser em decorrência do aumento da demanda. Como eu estou (cagando e andando para a cotação) comprando pensando em ser sócio, para mim tanto faz o valor da cotação.

Engraçado que após ter virado acionista, quando vou ao supermercado procuro os produtos da Moinho Dias para comprar. Algo como "se sou dono dessa porra, vou consumir os meus produtos" kkkkkkkkkk

O que mais me chamou a atenção dessa empresa é que 94% da farinha que usam é de produção própria (3T16; no 3T15 era 83%), 90% da gordura vegetal também! Isso permitiu a ela ter uma grande competitividade durante a crise.
Pelo que li, ano que vem inaugura um novo moinho no Rio Grande do Sul (com isso, 100% da farinha será de produção própria).

Vejam outros dados curiosos:
  1. Fábrica Fortaleza - É a maior unidade industrial de biscoitos e massas alimentícias da América Latina com uma área total de 600.000 m², sendo 120.000 m² de área construída. É responsavel pela produção das marcas Fortaleza e Richester. 
  2.  Moinho Dias Branco - É o moinho com maior capacidade de armazenagem de grãos do Brasil, sediado no Estado do Ceará.
  3.  Grande Moinho Aratu - Está instalado em um terreno de 344.000 m², contendo um complexo com porto privativo e capaz de moer e industrializar o trigo produzindo as diversas marcas do grupo. Inclui uma fábrica de massas e biscoitos. Está situado no Estado da Bahia;
Dados compilados:


Observamos:
  • Patrimônio: Praticamente dobrou em 5 anos;
  • Receita: aumento e consistência;
  • Lucro: sempre em crescimento;
  • Margem: margem boa;
  • Caixa: Aumento de 15 vezes entre 2010 e 2016;
  • Dívida: Extremamente controlada frente ao caixa e frente ao incremento patrimonial.
Para melhor visualização dos números:




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Assim, nas minhas aquisições, como sou leigo no assunto, pesquisei cuidadosamente sobre as empresas, pensando inicialmente como "eu compraria esse produto?", "eu seria um consumidor assíduo dessa marca?".

Sendo a resposta afirmativa, perguntei a conhecidos o que achavam de tal marca ou produto, da qualidade etc e depois passei a ver os sites, a relação com investidores e os balanços das empresas.

Desta forma, estou conhecendo as empresas listadas na bolsa e aprendendo um pouco sobre cada uma, escolhendo quais eu quero ou não virar sócio.

As acima eu já comprei e vou continuar comprando. Agora preciso escolher mais 5 empresas. Já analisei as seguintes (cujas impressões eu vou postar futuramente, mas adianto que as em vermelho são as que eu não gostei, seja por números ou por impressões extremamente subjetivas e descartei das minhas futuras compras até a divulgação do próximo balanço): ARRZ3, CIEL3, WEGE3, BTOW3,CCRO3, TOTS3.

Ainda estou na dúvida se devo comprar alguma dessas 3 acima. Mas até o meu próximo aporte eu decido por pelo menos uma delas.

Gostei muito de conhecer as empresas, pois sempre que se ouvia/lia sobre bolsa na imprensa sempre vinha na cabeça "vale" e "petrobrás". Assustei com o tamanho de algumas, que sequer sonhava que existiam, como a MDIA3 ou a quantidade de produtos e tecnologia existentes em outras, como a WEGE3.

A ideia desse post foi a de elucidar qual é a minha linha de raciocínio ao comprar um papel, devendo cada um desenvolver seus próprios métodos e critérios.

Vou continuar estudando as empresas e aprendendo cada vez mais sobre o assunto, pois, conforme já mencionei e repiso novamente, sou leigo no assunto e as minhas postagens NÃO devem ser utilizadas como referência para a tomada de decisões. Sugiro que estudem e desenvolvam seus próprios métodos e conclusões.

Abraços e até a próxima!