Fechamento de novembro, o mês passou incrivelmente rápido, pisquei e acabou. Não vejo a hora de terminar dezembro, mês em que grandes despesas minhas já desaparecerão.
Novembro apareceu um novo fantasma do passado, agora é aguardar o desfecho judicial. E espero que o último. No pior cenário, sou condenado a pagar 500 mil, no melhor cenário, não acontece nada.
Antes de aumentar a receita e guardar dinheiro, se concentrem em aprender a não perder o dinheiro.
Palmas para mim. O campeão em perder dinheiro da blogosfera.
Esse mês amortizei pequenas partes das dívidas, não amortizei grande parte, pois quero fechar o ano com 600 mil em ativos financeiros, assim paguei apenas o combinado do mês e fui quitando outros pequenos débitos, muitos judiciais. Valores pequenos de perícia, acordos realizados etc etc
Um dia, eu hei de ter paz.
Enquanto ela não vem, vou trabalhando e juntando a grana.
Tirando meus gastos com comida (e só engordando...), estou com uma vida bem frugal, despesas módicas, tranquilas, o que é ótimo. Casa boa em condomínio classe média, por fora simples, por dentro moderna e bem acabada padrão alto, o que afasta curiosos.
Carros simples, o que afasta fofocas de conhecidos e amigos.
Ótimo.
Quando achar conveniente, vou comprar um carro que curto, pois não ligo para fofocas etc, é que nessa fase conturbada de focar na receita, concentrar na empresa, apagar incêndios, não quero invejosos e fofoqueiros me rondando. Em outro momento, foda-se.
Coloco um sal grosso no carro e boa.
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Acerca do filho, é muito cansativo do começo até a fase atual, entre 01 e 02 anos, mas é extremamente gratificante.
Eu sou superdotado e autodidata e acho que meu filho deve ter puxado isso de mim, pois com tão pouca idade tem tomado algumas atitudes e feitos que não se enquadram no padrão de crianças ao redor.
Cabe a mim acompanhar e nortear ele.
O que muitos imaginam ser a coisa mais maravilhosa do mundo, que é uma inteligência abundante ou facilidade absurda em decorar as coisas ou memória eidética e por aí vai, tem dias que é um turbilhão no seu cérebro e mente, o que ocasiona um misto de coisas. Eu sou louco? Sou esquizofrênico? Timidez excessiva. Cobrança excessiva. Dificuldade em estabelecer diálogos com outros humanos. Conversar consigo mesmo em 2 ~3 ~4 idiomas diferentes é normal?
Ao longo da jornada fui domando tudo e aprendendo a adequar meu vocabulário, assunto e discurso de acordo com a pessoa com que converso.
Quando estudava, eu fazia anotações no ar, coloridas e consultava tais anotações durante as provas. Coisa insana.
Depois passei a gravar os livros na cabeça e quando necessário durante provas ou vestibulares, "abria" o livro mentalmente, procurava a página e consultava o que precisava. Loucura.
Me ajudou absurdamente na vida "esse poder".
Dessas e muitas outras. A cobrança minha para comigo mesmo é gigantesca, se erro me sinto um lixo humano. Agora, vou observar e nortear o filho se for o caso, para que consiga se integrar na sociedade de forma adequada
Mas isso não significa absolutamente nada, não é garantia de nada, não implica que vai ficar pobre ou rico, que terá sucesso ou não, nada.
Qualquer dia faço algum post sobre isso.
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Específico à parte financeira, antes sempre lia que "filhos detonam o orçamento". "Filhos trarão muitas despesas". Até agora, sinceramente, não senti impacto nenhum. O que aumentou imediatamente no orçamento foi o valor do convênio e as despesas com latas de suplemento infantil. Somando tudo não deve dar mais que 500 no mês.
Aquela coisa que muitos gostam de montar quarto estiloso, enxoval das arábias de veludo e grife, não fiz nada. Minha esposa que customizou os enfeites e montou o quarto ela mesma, não gastou mais que 50 reais (e o tempo dela).
Na época minha esposa fez um chá de bebe e ganhamos tanta fralda que usei as mesmas até os 6~7 meses. Depois, passei a comprar em promoções do Walmart pacotes gigantes que duram bastante tempo.
Das roupas, logo que nasceu, ganhamos bastante de amigos e comprei as demais em ofertas em lojas baratas. Calçados? Ter vários é besteira, a criança cresce que nem vê e perde tudo.
Achei que seria muito mais impactante, mas que nada.
Observei que detonam o financeiro porque os pais que perdem o controle (do que observei dos conhecidos à volta). Um compra brinquedos todas as sextas feiras com os filhos (sexta é o dia do brinquedo. Hum. OK?). Outros, roupas de marcas que duram 7 dias (já que a criança engorda e cresce um monte).
Esses dias tentaram me convencer a comprar uma cadeirinha para por no carro com uma barra protetora lateral (era uma barra de plastico vagabunda, mas ok), custando na casa dos 5 mil reais. "A vida do seu filho não tem preço, senhor", além disso essa "cadeirinha tem isso, tem aquilo, faz música". Os amigos saíram comprando igual loucos "uau".
O filho em si não dá gasto, quem gasta são os pais.
O filho não quer saber se você tem um iPhone X ou se tem um Nokia antigão, só quer algo que aperta e faz musiquinha (comprei 1 celular para ele de brinquedo e custou 1,99, coisa fina. Acende até uma luz onde é a antena).
O filho não quer a roupa de Miami, só quer sentir seu calor humano.
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Em reflexão, um conhecido paga de seus 2 filhos R$ 2.000,00 por mês em escola particular. A justificativa é que terão formação bilíngue etc etc Ele se desdobra absurdamente para conseguir pagar essa conta. Tanto que não guarda dinheiro nenhum, justifica que "investe nos filhos".
Fiz umas contas rápidas e já vi que não vou ter essa postura.
Pretendo colocar meu filho em uma escola "mediana", nem a pior e nem a melhor. Eu mesmo vou ensinar ele a estudar e seguir meus passos de ser autodidata, se for do perfil dele. Senão, paciência.
Ora, a escola "top" que o conhecido paga, sem falar material e outras frescuras (a nutricionista passa cardápio com os lanches que os pais devem colocar na lancheira para cada dia, evitando constrangimento do filho perante outros - vai que um leva danone e o outro danete, imagina!), dos 02 aos 18 anos dos dois filhos, em uma aplicação mediana, faria com que ele tivesse acumulado 1.000.000,00. Imagina isso na renda variável ao longo de 16 anos?
Acredito que se colocar os filhos em uma escola mediana, economizando o dinheiro, esse 1 milhão terá muito mais impacto no apoio profissional e na vida dos filhos do que a "escola top". Além de que já estaria recebendo 4 a 6 mil mês de dividendos.
Portanto, concluí que não vou embarcar nessa furada social de "estudar na escola mais top".
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Apenas chego para visitar, pergunto se está tudo certo, precisando de algo, dei o "migué" básico de se estavam recebendo a nota fiscal via email corretamente etc etc
Os "devedores" imediatamente já mordem a isca e "nossa, recebemos mas não pagamos por causa...." no que eu corto o assunto e falo "não estou aqui para cobrar, você conhece nossa postura e valores, sabe que somos parceiros, estou aqui para ajudar. Fique tranquilo quanto a isso, nossos serviços continuam sendo prestados e estamos à disposição" e rapidamente mudo o assunto.
Resultado? Muitos se desdobram e acabaram depositando o valor devido na conta. Maravilha. Sem falar que ganho pontos positivos no cliente.
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Quanto à boas ações, esse mês ajudei um cabeleireiro com equipamentos para o salão. Senti que a pessoa é esforçada, dedicada e merece o apoio, está faltando aquele empurrão na vida para conseguir se destacar. Para o ano que vem, pretendo ajudar mais de perto essa pessoa, estou analisando ainda.
E para fechar o ano vou apoiar um grupo em arrecadações para instituições de caridade. Também pretendo pegar cartinhas de crianças no correio, vou me decidir quantas ainda. Minha vontade era pegar até 50 no máximo, mas depende da rotina, pois não adianta pegar várias e não conseguir comprar as coisas a tempo.
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APORTES
Poderia ter aportado mais, mas deixei uns R$ 30.000,00 na minha conta, pois ainda tem umas contas a vencer (e gosto de pagar tudo com dinheiro velho e não com dinheiro que ainda vou ganhar) e também porque não sei quanto vou gastar em caridade.
Como quero chegar a R$ 600.000,00 em ativos financeiros esse ano, então aportei o suficiente para atingir a meta em dezembro.
Aportes Renda Fixa: R$ 0,00 (pretendo nem aportar mais aqui)
Aportes totais: R$ 20.000,00
Rendimento: + 0,48%
Fechamento: R$ 575.198,99
Considerando só as ações, tive um rendimento de 1,44%
O tal do come cotas da renda fixa comeu meu rendimento do mês.
INCREMENTO PASSIVO E RENDA PASSIVA
Considerando a diferença da evolução patrimonial com o aporte realizado, tive um incremento de R$ 2.740,11.
Da renda passiva, estou estabelecendo micro-objetivos, coloquei todos meus gastos numa planilha e quanto preciso para cada objetivo:
Preciso de R$ 30,00 por mês para pagar a conta de água, então preciso de Y em FII > OK
Preciso de R$ 150,00 por mês para pagar a luz, então preciso juntar Z em FII > OK
Ficou mais divertido comprar FIIs assim.
Preciso de R$ 30,00 por mês para pagar a conta de água, então preciso de Y em FII > OK
Preciso de R$ 150,00 por mês para pagar a luz, então preciso juntar Z em FII > OK
Ficou mais divertido comprar FIIs assim.
OPERAÇÕES REALIZADAS
Comprei R$ 20.381,81 em ações e FII (aporte + dividendos + o que tinha na corretora)
COMPRAS AÇÕES
- 200 ABEV3
- 300 CIEL3
- 200 WEGE3
- 37 HGLG11
- 37 KNRI11
Como sempre, os valores acima estão com custos de liquidação, emolumentos e corretagem.
DÍVIDAS ATUAIS
YIELD ON COST - FII
Montei minha planilha para anotar rentabilidade dos FII baseado no preço médio, no preço de mercado e no preço médio ajustado.
Ok, rentabilidade não serve para nada enquanto forma patrimônio, mas eu adoro números e gosto de acompanhar.
A planilha foi inspirada na planilha de rentabilidade das postagens do Santo Poupador.
O Yield on Cost serve para verificar a rentabilidade do ativo frente ao que eu paguei nele ajustado pelos rendimentos recebidos ao longo do tempo.
Explicando a planilha:
Rendimento Cota = Valor recebido por cota no mês respectivo;
PM = O preço médio das compras realizadas, considerando todos os custos;
Preço Atual = O preço do ativo no momento do fechamento;
Proventos mês = O valor recebido no mês de rendimento;
PM Descontado = Preço médio ajustado pelos rendimentos realizados.
Rentabilidade % PM = Percentual do rendimento do mês em relação ao "preço médio";
Rentabilidade % preço atual = Percentual do rendimento do mês em relação ao "preço atual";
Yield On Cost = Percentual do rendimento em relação ao "preço médio descontado anterior".
Nesse primeiro mês que montei o gráfico, ajustei o YIELD ON COST baseado em todos os rendimentos recebidos desde que comecei a comprar FII.
A fórmula utilizada é (para o primeiro mês usei o PM anterior e todo o rendimento até agora, para ajustar o início, agora mês a mês utilizarei na fórmula o PM descontado anterior e o rendimento do mês):
YIELD ON COST = Rendimento da cota / PM Descontado anterior * 100
NOVO PM DESCONTADO = PM Anterior / (1 + Yield On Cost / 100);
Com isso, preencho o rendimento e já vai ajustando mês a mês o novo PM Descontado e o YOC.
É isso!
Continuamos na caminhada e focados.
Abraços e sucesso a todos.